Apesar das excelentes atuações demonstradas na fase final do Grand Prix, as jogadoras da seleção brasileira feminina de vôlei acreditam que podem ir além do demonstrado em quadra nas últimas semanas. De volta ao Brasil, as jogadoras do time garantem que não irão se descuidar para a disputa do torneio mais importante do ano, a Olimpíada de Pequim.
"Queríamos chegar o quanto antes a este patamar, mas isso foi acontecendo muito naturalmente a partir da segunda, terceira semana do Grand Prix, quando o grupo fechou em um foco só. Agora, já temos um parâmetro e temos que buscar melhorar o quanto antes", comentou a ponteira Paula Pequeno, um dos destaques do Brasil na competição, em entrevista ao SporTV.
A levantadora Fofão concorda. "Falta pouco para a gente chegar onde queremos, mas ainda podemos crescer. Vamos evoluir para chegar com tudo perfeito na Olimpíada", assegurou a jogadora.
Companheira de posição de Paula, Mari minimizou o fato de Cuba e da Itália estarem desfalcadas na reta final do Grand Prix, além da Rússia ter abdicado da disputa - acredita-se que as russas foram mal de propósito no qualificatório europeu do torneio, de forma a "se esconder" às vésperas dos Jogos Olímpicos.
"O GP foi uma preparação para a Olimpíada. Talvez as outras equipes não dêem tanta importância para essa competição, mas nós demos e saímos daqui com muita moral", observou a atleta, que também falou da opção da comissão técnica em voltar com a equipe ao Brasil antes de ir mais uma vez para a Ásia tentar a medalha de ouro. "Vamos matar a saudade de nossos parentes e amigos porque não é fácil ficar tanto tempo fora de casa. Mas não podemos de deixar de cuidar da parte física", emendou.
Capitã da equipe, Fofão espera que o Japão, onde o Brasil passará os últimos dias antes de chegar à China, dê sorte novamente para a seleção verde-amarela. "O Japão é um lugar que sempre é bom para a gente. Tomara que mais uma vez nos dê bons fluídos antes de ir a Pequim", destacou.