O Programa São Bernardo Moderna serviu de base para troca de experiências com outras cidades, que atualmente executam projetos similares voltados para a melhoria do transporte urbano e do sistema viário, em encontro que reuniu coordenadores de programas e integrantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiador dos projetos. A reunião ocorreu entre os dias 30 de junho e 4 de julho na cidade de Curitiba, Paraná.
Além do município de São Bernardo, único no país a desenvolver programa de grande porte com o BID, fora capitais, também participaram do encontro representantes de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza.
Em São Bernardo, o programa como um todo contemplará um conjunto de 800 intervenções em diferentes áreas, que vão transformar a cidade em diversos aspectos. Fazem parte do bloco as seguintes ações: reformulação do sistema de transporte coletivo, 24 intervenções viárias de grande porte, adequações de vias já existentes, modernização dos equipamentos de segurança e de controle de trânsito, recuperação ambiental, segurança, acessibilidade e fortalecimento institucional. Além disso, estão previstas construções de moradias, ciclovias, controle de cargas perigosas e atração de novos investimentos para a cidade. A meta é fazer em seis anos o que normalmente levaria 25 anos.
O coordenador geral do Programa São Bernardo Moderna, Paulo Guidetti, participou da reunião e avaliou como positiva a troca de experiência com outras cidades. "Foi uma reunião excelente e produtiva na qual tivemos a oportunidade de conhecer pontos importantes de projetos mais adiantados que o de São Bernardo, e ao mesmo tempo, passar a nossa experiência", afirmou acrescentando que a reunião também serviu para os participantes conhecerem as atuais políticas públicas do BID.
Outra discussão importante debatida por uma Missão de Administração do BID diz respeito a possível revisão de metas e readequação de programas que necessitam de ajustes financeiros, caso específico de Curitiba, mas que também envolve outros municípios. Medida justificada devido à desvalorização nos últimos anos de moedas internacionais, como é o caso do iene (Japão) e do dólar (USA) em relação ao real.
