Registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que um dos presos na Operação Satiagraha, realizada pela Polícia Federal, o presidente do Banco Opportunity, Dório Ferman, doou R$ 84 mil a candidatos nas campanhas de 2002 e 2006.
Em 2002, conforme o jornal,foram R$ 15 mil para o então deputado estadual Carlos Minc, atual ministro do Meio Ambiente, substituto de Marina Silva. Outros R$ 15 mil foram doados pelo executivo ao candidato Luiz Rogério Gonçalves Magalhães (PSB-RJ) - que não conseguiu se eleger.
Em 2006, as doações eleitorais de Ferman somaram R$ 54 mil. O ex-deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ), atual ministro das Cidades recebeu R$ 40 mil; o deputado Marcelo Itagiba (PMDB-SP), R$ 10 mil; o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), ex-ministro do Desenvolvimento Agrário no governo de Fernando Henrique, recebeu R$ 4 mil.
Segundo o Estado, o ex-prefeito Celso Pitta também doou recursos como pessoa física. Quase todo o dinheiro que ele destinou a campanhas, porém, foi para si próprio - nas duas vezes em que tentou conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados, em 2002 e 2006. Pitta não conseguiu se eleger em nenhuma das duas tentativas.