SP: detidos 48 estudantes após invasão à Unifesp

 

Nacional - 15/06/2008 - 09:42:38

 

SP: detidos 48 estudantes após invasão à Unifesp

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Quarenta e oito estudantes foram detidos nesta madrugada após invadirem o prédio administrativo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), localizado na rua Botucatu, na Vila Clementino. Segundo a assessoria da universidade, eles chegaram a subir até o 3º andar e causaram danos materiais.

O protesto dos estudantes é uma forma de protestar contra o reitor Ulysses Fagundes Neto e as denúncias de irregularidades na universidade. Os detidos foram levados ao 16º Distrito Policial.

Em auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), regional São Paulo, para analisar as contas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em 2005 e 2006, foi constatada a falta de prestação de contas de mais de R$ 178 milhões pelo reitor. Além deste problema, a CGU lista 94 irregularidades e impropriedades.

De acordo com nota divulgada pela Unifesp, os estudantes entraram no prédio encapuzados e armados com barras de ferro, chaves de fenda e marretas. "Os estudantes ergueram barricadas, agrediram quatro seguranças, quebraram móveis, vidros, portas e telefones, conseguindo alcançar o terceiro andar do edifício."

Segundo a universidade, alguns dos estudantes entraram pela porta principal do prédio e outros pelo pronto-socorro, que fica na rua Pedro de Toledo. De acordo com a nota, os estudantes não chegaram à reitoria pois houve intervenção da Polícia Militar.

"Para a Unifesp, nada justifica ato de vandalismo de tamanha violência. Também não se sustenta o argumento dos alunos para a invasão, motivada por matéria jornalística que noticia questionamentos da Controladoria Geral da União (CGU) à prestação de contas da Universidade, relativa aos anos de 2005 e 2006. Tais questionamentos, que não são conclusivos, serão devidamente esclarecidos pela universidade, por meio de documentação referente à lisura dos procedimentos. Ou seja, os estudantes fizeram julgamento sumário e precipitado para a prática de um ato absolutamente ilegal", diz a nota da Unifesp.

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