O nome do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, foi registrado em um organograma da suposta organização que realizou desvios do BNDES. O documento, elaborado pela Polícia Federal, é resultado da operação Santa Tereza.
Segundo a PF, Paulinho teria recebido um cheque de R$ 18.397,50 relativo ao desembolso do banco para a prefeitura de Praia Grande (SP). Há, ainda, outra ordem de pagamento no valor de R$ 82.162,93 referente a empréstimo às lojas Marisa.
No organograma, há quatro mentores para o suposto esquema. Um deles é o lobista João Pedro de Moura, assessor e amigo de Paulinho. Moura teria percorrido 200 prefeituras dando como referência sua amizade com Paulinho para fechar novos contratos.
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