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O secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, protocolou o pedido de exoneração do cargo. Ele é acusado de vazar informações do Sistema de Suprimento de Fundos (Suprim) sobre gastos sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso para André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que teria recebido o documento por e-mail. O pedido foi aceito pela ministra Dilma Rousseff, titular da pasta.
A exoneração será publicada amanhã no Diário Oficial. José Aparecido retomará suas funções no Tribunal de Contas da União (TCU). Mais cedo, a defesa dele entrou com pedido de habeas-corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados pedem que seja expedido um salvo-conduto para que seu cliente não corra o risco de ser preso.
A defesa também quer que ele compareça na terça-feira à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista dos Cartões para depôr acompanhado de advogado. Além disso, pede que, na condição de investigado, José Aparecido não tenha que assinar compromisso de dizer a verdade, tenha resguardado o direito constitucional de não se auto-incriminar e de manter silêncio.
Também ficou marcado para a próxima terça-feira o depoimento de André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que teria recebido de José Aparecido o documento por e-mail.
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