A partir do aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF), o brasileiro que assumir financiamentos de longo prazo vai pagar quase dez vezes mais do que pagava anteriormente, quando ainda vigorava a Contribuição Provisória de Movimentação Financeira (CPMF). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Pela simulação da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o consumidor pagará, no financiamento de um veículo de R$ 25 mil em cinco anos e juros de 2% ao mês, R$ 1.387,80 a mais do que antes. O valor é 8,3 vezes maior do que era desembolsado anteriormente ao final do financiamento, ainda com incidência da CPMF e da antiga alíquota do IOF.
Segundo o presidente da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, será prejudicado o consumidor que optar pelos prazos de financiamento mais longos. Para ele, o contribuinte é o maior prejudicado, pois, do ponto de vista macroeconômico, o impacto no crédito será "irrisório".
Já o presidente do Banco Santander, Gabriel Jaramillo, criticou a decisão do governo que qualificou de "danosa". Para o executivo, o crédito tem sido a locomotiva que puxa o desenvolvimento do País.
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