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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na noite da quinta-feira, 27, durante pronunciamento oficial em cadeia de rádio e TV, que programas da área da saúde - como consultas médicas regulares, inclusive com dentistas e oculistas, para todas as crianças das escolas públicas - foram "truncados" com a rejeição da proposta que prorrogava a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
"Como democrata, respeito a decisão tomada pelo Congresso. E estou convencido de que o governo, o Congresso e a sociedade, juntos, encontrarão uma solução para o problema", afirmou o presidente.
Lula afirmou que 2007 foi o ano de criação e implantação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que, a partir de agora, os recursos serão empregados em diversas áreas do País. Segundo o presidente, o País será um "canteiro de obras" em 2008.
O presidente disse que "a casa está arrumada" e que os resultados do atual governo "começam a aparecer". Segundo Lula, no entanto, é necessário avançar mais em segurança, educação e saúde.
Lula destacou que a ONU "incluiu o Brasil, pela primeira vez, no grupo dos países com alto índice de desenvolvimento humano". "É sinal de que nossa luta contra a pobreza, através de programas como o Bolsa Família, está dando certo", afirmou o presidente.
Sobre as perspectivas para o ano que vem, o presidente afirmou que "2008 será também muito bom, pois estamos iniciando o ano com um ritmo bem vigoroso". Lula destacou a queda do desemprego e o aumento salarial. "Em 97% dos acordos, o trabalhador teve reajuste maior ou igual à inflação", disse.
O presidente afirmou, ainda, que "nos últimos 5 anos, 20 milhões de pessoas deixaram as classes D e E, de baixo consumo, e migraram para a classe C. Apenas nos últimos 17 meses, 14 milhões de brasileiros ingressaram nesta nova classe média, cada vez mais ativa e numerosa".
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