A Polícia Civil de São Paulo afirmou nesta sexta-feira que o furto dos quadros de Picasso e Portinari, levados do Museu de Arte de São Paulo (Masp) nesta quinta-feira, aconteceram depois de duas tentativas frustradas. A primeira delas no dia 28 de outubro, quando foi registrada ocorrência policial, e a segunda, na última segunda-feira, quando ladrões tentaram invadir o prédio com o uso de um maçarico. Nesta ocasião, a polícia não foi informada.
Em virtude do roubo das obras o museu só reabrirá as portas ao público após o Natal, no próximo dia 26 de dezembro.
Durante o período em que ficará fechado, o Masp estará à disposição das autoridades para as investigações necessárias.
No calendário original, o museu ficaria aberto até domingo, dia 23, em seu horário habitual, das 11h às 18h, com o fechamento das bilheterias às 17h. O prédio ficaria fechado na véspera e no dia de Natal.
As telas levadas pelos ladrões são "Retrato de Suzanne Bloch", obra de Picasso (1904) e "O Lavrador de Café", de Portinari (1939).
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil de São Paulo começa a ouvir cerca de 30 funcionários do museu, em busca de informações sobre o roubo.
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