Durante o Fórum de Investimentos Arábia Saudita-EUA 2025, realizado nesta terça-feira (14) em Riad, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, revelou a ambição da entidade de alcançar uma receita de US$ 1 bilhão com a Copa do Mundo de Futebol Feminino.
Infantino destacou que a edição de 2023 do torneio, organizada em conjunto por Austrália e Nova Zelândia, demonstrou sustentabilidade financeira ao gerar uma receita superior a US$ 570 milhões.
“O futebol feminino e a participação das mulheres no esporte são elementos de importância fundamental”, afirmou o dirigente. Ele acrescentou que o crescimento do futebol feminino é exponencial e que a meta de US$ 1 bilhão em receita para a Copa do Mundo Feminina visa reinvestir no desenvolvimento da modalidade.
O Brasil sediará a próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027, marcando a primeira vez que o evento será realizado na América do Sul. Espera-se que os Estados Unidos sejam anunciados como anfitriões da edição de 2031, que terá seu formato expandido de 32 para 48 seleções.
Infantino também apontou o vasto potencial de crescimento da receita do futebol fora do continente europeu.
“Se o restante do mundo, especialmente a Arábia Saudita e os Estados Unidos, alcançasse apenas 20% do impacto econômico que o futebol gera na Europa, poderíamos observar um impacto no PIB superior a meio trilhão de dólares”, explicou.
Ele também elogiou os esforços da Arábia Saudita na criação de uma liga e de uma seleção nacional de futebol feminino, ressaltando que "o futebol feminino é verdadeiramente o único esporte coletivo feminino com um público e um impacto tão significativos"