Os Correios vão fechar nos próximos meses 513 agências próprias e demitir os 5.300 funcionários que lá trabalham.
A medida foi aprovada em reunião da diretoria em fevereiro e estava sendo mantida em sigilo pela empresa por envolver a demissão de muitos funcionários. A estimativa é de que haja uma economia de cerca de R$ 190 milhões com o fechamento dessas agências.
Em Minas Gerais, das 20 agências mais rentáveis, 14 deixarão de funcionar.
Em São Paulo, serão fechadas 167 agências: 90 na capital e 77 no interior.
Em nota, Carlos Roberto Fortner, presidente dos Correios, informou que a empresa vem realizando estudos de readequação de sua rede de atendimento, o que "inclui não apenas a sua rede física de atendimento como também novos canais digitais e outras formas de autosserviços". Segundo ele, o objetivo é melhorar a experiência do cliente, oferecer maior eficiência na cobertura de mercado e a racionalização de custos. "É o mínimo que se espera de qualquer empresa que se proponha a prestar serviços de qualidade", escreve.
Fortner destaca ainda, que esses estudos estão sendo acompanhados pelo Tribunal de Contas da União, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. "As conclusões alcançadas pelos estudos necessários a este projeto somente serão divulgadas após a exaustiva avaliação interna dos Correios e externa pelos órgãos competentes, processo este ainda em curso", conclui.