Temer, em reunião ontem, 15, convocou o Exército para realizar uma intervenção militar federal no Rio de Janeiro. A decisão levou em conta a atual situação da segurança no Estado.
O interventor escolhido para a operação com responsabilidade sobre as polícias e a área a de inteligência será o general Walter Braga Netto.
A decisão para a intervenção militar no setor de segurança foi tomado após uma reunião entre o presidente Michel Temer, ministros e representantes do Congresso (Câmara e Senado), além da aceitação do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
Agora caberá ao presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), convocar uma sessão com as duas casas legislativas para que aprovem ou rejeitem o projeto da intervenção na segurança carioca. O prazo máximo para que o projeto seja votado é de dez dias.
Inicialmente fala-se de uma intervenção militar até dezembro de 2018, mas isso não ficou certo e poderá permanecer mais tempo se for necessário.
Outra decisão do governo Temer será a criação de um novo ministério para cuidar, exclusivamente, da área de segurança pública. A pasta proposta por Temer será temporária e irá durar enquanto o governo, por meio de avaliações, entender que existe a real necessidade de sua continuidade.
Diversos nomes já estão sendo cogitados pelo governo Temer para ocuparem a pasta do novo ministério, entre eles o do atual ministro da Defesa, Raul Jungmann, o ex-secretário de Segurança Pública do Rio José Mariano Beltrame, o ex-governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho, e o subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha.