O empresário Léo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão na operação Lava Jato e ex-presidente e sócio da empreiteira OAS, optou por aceitar o acordo de delação premiada.
Pinheiro era um dos empreiteiros mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pode citar os casos das reformas do triplex no Guarujá, litoral de São Paulo, e do sítio de Atibaia, interior de São Paulo, que envolvem Lula.
O empresário também deve revelar que assim como a Andrade Gutierrez, a OAS também pagou dívidas da campanha da presidente Dilma Rousseff, no ano de 2010. Teriam sido repassados R$ 717 mil para a agência Pepper.
Pelo fato de Pinheiro também ter forte relação com diversos parlamentares e, portanto, envolver foro privilegiado, a negociação da delação está sendo feita pela PGR (Procuradoria Geral da República). Investigadores acreditam que deve ser o depoimento mais bombástico da Lava Jato.