Após rebaixar o rating soberano do Brasil de BB+ para BB, o segundo nível dentro da escala de grau especulativo ("junk"), a agência de risco Standard & Poor's (S&P) decidiu cortar a nota de crédito da Petrobras e de outras 35 empresas do país, incluindo bancos.
Em nota, a S&P sinalizou que a avaliação da Petrobras só não é pior porque ela acredita que o governo federal ajudaria a empresa em caso de calote.
A agência reduziu o rating da Petrobras de BB para B+. Neste contexto, a estatal petrolífera precisaria subir quatro degraus para recuperar o selo de bom pagador.
De acordo com a S&P, o corte do rating brasileiro e o aperto nas condições de crédito pressionam a avaliação da maior parte das empresas do país.
"Essas companhias foram afetadas de diversos modos, dependendo da sua configuração de negócio e da sua situação financeira", diz a agência, em nota.
Outras empresas
Além disso, o rebaixamento afetou o rating principal em moeda estrangeiras de outras estatais como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobras e BNDES. Bradesco, Itaú Unibanco e Votorantim acompanharam o movimento.