Alckmin defende lei mais severa para coibir agressões a policiais

 

Nacional - 26/10/2013 - 20:47:37

 

Alckmin defende lei mais severa para coibir agressões a policiais

 

Da Redação com agências

Foto(s): Reuters / Terra

 

Soldado à paisana tenta proteger coronel de agressões; arma de oficial foi roubada e recuperada posteriormente

Soldado à paisana tenta proteger coronel de agressões; arma de oficial foi roubada e recuperada posteriormente

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou neste sábado que a agressão ao coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi foi uma "ação de vândalos e criminosos". Por meio de sua página no Twitter, o governador chamou os policiais de "defensores da sociedade" e defendeu que agressões cometidas contra eles tenham penas mais duras.

"As imagens covardes que vimos ontem do coronel Reynaldo sendo agredido mostram ações de vândalos e criminosos. Um dos agressores já foi indiciado por tentativa de homicídio e terá prisão preventiva decretada. Uma ampla investigação está em curso", disse Alckmin, que desejou "a mais rápida recuperação ao coronel Reynaldo Rossi e a outros policiais covardemente agredidos".

"Policiais são representantes do Estado, defensores da sociedade. Defendemos a mudança da lei federal para que o crime de agressão a policiais tenha agravante", sugeriu o governador.


De acordo com a Polícia Militar, o coronel foi cercado durante confronto entre manifestantes e policiais no terminal Parque Dom Pedro II. Rossi sofreu fratura na clavícula e levou uma pedrada na cabeça, com suspeita de traumatismo craniano. O rádio e a arma do oficial foram roubados pelos manifestantes, mas foram recuperados posteriormente. 

A agressão ao coronel motivou demonstrações de repúdio da cúpula da Polícia Militar, do governo paulista e até mesmo da presidente Dilma Rousseff, que classificou a ação do grupo denominado Black Blocs como uma "barbárie antidemocrática". "Presto minha solidariedade ao coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, agredido covardemente ontem por um grupo de black blocs em SP", disse Dilma em sua conta no Twitter. 

O major Mauro Lopes, da Polícia Militar, afirmou na tarde deste sábado que a corporação está muito próxima de dar uma "resposta enérgica" contra os manifestantes que depredaram a cidade de São Paulo durante as manifestações, chamando os agressores do coronel de "delinquentes", por terem agido de forma covarde.

"Estamos chegando mais perto de uma resposta mais enérgica. Essa luta não é só da PM, é de todos nós. Fazemos um trabalho difícil e pessoas de bem são lesionadas. Não podemos enaltecer, dar crédito, a esse grupo. É hora de união de esforços das forças da sociedade. Ninguém quer ver essa cidade desse jeito", afirmou o representante da PM, durante uma entrevista coletiva convocada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). 

Agressor de coronel é identificado e preso

Após a manifestação de ontem, 92 pessoas foram detidas, sendo levadas para o 1º DP, para o 6º DP e para o 78º DP. Porém, apenas oito delas seguem presas, incluindo um dos suspeitos de agredir o coronel. Paulo Henrique Santiago dos Santos, que se identificou como comerciante, foi indiciado por tentativa de homicídio e lesão corporal contra o coronel da PM, além de lesão corporal e roubo. Ele será encaminhado para o presídio de Belém. Outros sete foram indiciados por dano qualificado, formação de quadrilha e explosão. Além disso, três menores foram encaminhados para Fundação Casa. 

O major da PM foi questionado sobre o motivo de o coronel ter sido agredido e por estar sozinho no momento em que foi abordado. Mauro Lopes afirmou que faz parte do perfil do coronel tentar negociar. "O coronel tem um perfil negociador, conciliador. Não se esperava uma agressão tão covarde e tão conjunta. Seu motorista manteve o controle, o profissionalismo. Temos que reagir na medida exata, usando meios lícitos. Quero crer que pela simplicidade do coronel, ele mesmo tenha sido surpreendido com uma violência tão fora de propósito", afirmou.

O policial fraturou a clavícula e há suspeita de traumatismo craniano

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Um coronel foi atingido por uma pedra na cabeça e precisou de atendimento médico

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