Dieta alcalina: Mais do que uma dieta, um estilo de vida

 

Mulher - 23/10/2013 - 12:45:20

 

Dieta alcalina: Mais do que uma dieta, um estilo de vida

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A nutricionista funcional Helouse Odebrecht

A nutricionista funcional Helouse Odebrecht

Muito já se falou sobre a dieta alcalina, seus benefícios e sobre os famosos que já aderiram a ela, mas o que realmente está por traz dessa novidade e como ela pode equilibrar o nosso organismo é o que a nutricionista funcional Helouse Odebrecht nos ensina abaixo.

Segundo Helouse e essencial que entendamos o funcionamento dessa alimentação e só assim conseguiremos saber o porque ela é tão benéfica para nossa saúde.

Ácido X básico

Para compreender a base desta dieta o primeiro passo é entender que o nosso corpo vive em constante equilíbrio entre o meio básico e ácido medido através do pH, pontencial de hidrogênio que varia numa escala de 0 a 14 onde 7 é o pH neutro, abaixo dele pH ácido e acima pH alcalino (básico).

A partir disso, é importante saber que as nossas células e a absorção de nutrientes funcionam de maneira adequada em um pH levemente alcalino (entre 7,3 e 7,4). As nossas células necessitam receber nutrientes e oxigênio da corrente sanguínea e ser capaz de liberar o resíduo celular que só ocorre nesse pH levemente alcalino.

Essa é a relação direta entre o excesso de peso e o pH, uma vez que o acúmulo de toxinas é uma das suas maiores causas. Também a relação entre o aumento de risco de câncer pois, essas toxinas aumentam a produção de células cancerígenas e por fim a relação com a osteoporose pois, no meio ácido, o corpo não consegue absorver o cálcio e coloca-lo dentro do osso.

Em busca do que nos faz bem, é que se tem estudado e pesquisado muito os efeitos dos alimentos sobre os níveis de pH no organismo.

Na nossa natureza interior, através das reações do nosso metabolismo, já produzimos um meio mais ácido por isso, quando comemos estamos alterando o pH do nosso corpo.

A alimentação então, é algo que contribui para essa alteração entre o meio ácido e alcalino. O consumo de alimentos atualmente tende a ser mais ácido através de alimentos refinados como a farinha branca, açúcar e sal refinado, refrigerantes e produtos industrializados.

Ainda podemos receber essas cargas ácidas das emoções que há cada década que passa estão mais intensificadas, como o estresse, ansiedade, falta de sono, raiva e competitividade.

Falando em emoções podemos lembrar que muitas vezes as escolhas alimentares são motivadas pela forma como estamos nos sentindo. E as vezes comemos alimentos que não nos fazem bem, ou quantidades superiores por transportar para a comida aquele nosso sentimento.

O corpo então, como uma máquina maravilhosa tem condições de se reequilibrar e se defender de toda essa ação, porém, devido a grande pressão da soma das emoções e má alimentação a máquina pode “pifar”.

O planejamento alimentar baseado na dieta alcalina (também chamada de dieta do pH) é feito através de uma tabela que mede o pH dos alimentos. Assim, a orientação é aumentar a quantidade de alimentos alcalinos no seu dia alimentar e também fazer as proporções corretas, uma vez que os alimentos ácidos também devem estar presentes na nossa alimentação, porém, em quantidades menores. Em cada prato uma porção sugerida seria de 70% de alimentos alcalinos e 30% de alimentos mais ácidos.

Esse equilíbrio no sangue e fluidos corporais pode ser promovido através de estilo de vida e hábitos saudáveis. É um programa completo onde a atividade física diária entra como aliada estimulando a transpiração e eliminação de toxinas e substâncias ácidas, assim como drenagem linfática.

Quando você inicia essa programação de trabalhar com o pH do seu organismo, com o tempo o seu paladar muda e as escolhas se tornam naturais e com os benefícios atingidos, com esse tipo de alimentação, o estímulo é muito maior.

Essa dieta propõe mais do que apenas uma organização alimentar por um período de tempo, ela fala em estilo de vida. A orientação de um nutricionista funcional para adequação do seu cardápio, orientações de alimentos ácidos e básicos e ajustes de quantidades é importante para que sua alimentação seja individualizada considerando todas as suas particularidades.

Ponto de equilíbrio (dicas poderosas da nutricionista Helouse):

  • Não fique muito tempo sem se alimentar, alimente-se há cada 3 -4 horas. O corpo em jejum produz acidose através da queima de massa muscular;
  • Evite bebidas alcoólicas e fumo;
  • Hidrate-se, beba água mineral ao longo do dia;
  • Procure controlar o estresse através de uma atividade física e terapia se julgar necessário;
  • Reduza os alimentos ácidos: queijos, carne, cereais em especial os brancos/refinados, açúcar, café, álcool, refrigerante, água com gás;
  • Melhore o consumo de alimentos básicos: legumes, verduras, frutas, sementes e oleaginosas;
  • Comece sua refeição sempre pela salada, caprichando nas verduras cruas;
  • Tempere sua salada com vinagre de maçã ou limão, azeite de oliva extra-virgem e ervas como orégano, alecrim e manjericão;
  • Consuma peixe de 2 a 3 vezes na semana;
  • Reduza o consumo de carne vermelha para 1-2 vezes na semana;
  • Intercale o peixe e carne vermelha com frango ou ovos;
  • Use raízes como batata doce, inhame, cará evitando a batata inglesa (comum);
  • Prefira arroz e cereais integrais;
  • Use leguminosas pelo menos 3 vezes na semana (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico).

Figura que retrata um prato de almoço completo e com 70% alimentos alcalinos e 30% alimentos ácidos.

  • ½ prato de salada bem colorida azeite de oliva para temperar
  • ¼ prato de cereais
  • ¼ do prato de proteína onde divide-se entre proteínas vegetais (leguminosas) e proteína animal (carnes)
  • Sobremesa: 1 fruta

Essa é uma foto de um almoço meu seguindo as orientações

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