O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprova empréstimo de R$ 1,35 bilhão para o Projeto Tietê que, nos próximos três anos, deve elevar para 84% a despoluição do rio na Região Metropolitana de São Paulo.
Além da ampliação do tratamento dos dejetos, o projeto prevê aumento dos serviços de coleta de esgoto do patamar atual de 84% para 87%. De acordo com a Sabesp, o objetivo é o de que o rio esteja completamente despoluído até 2020.
O BNDES informa que a terceira etapa do Projeto Tietê prevê a colocação de 420 quilômetros de coletores e interceptores, 1.251 quilômetros de redes coletoras e a realização de 200 mil ligações domiciliares de esgoto. Nesta etapa também deverão ser instaladas seis estações elevatórias de esgoto.
O valor aprovado pelo BNDES se refere à etapa que começou a ser desenvolvida em 2009 e vai servir para cobrir contrato entre a companhia e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), as duas fases anteriores do programa, iniciado em 1992, consumiram US$ 1,6 bilhão. Desde o começo do programa, o tratamento de esgoto que chega ao rio saltou de 24% para 70%.