A nova greve feita pelos operários que trabalham na obra do Maracanã permanece nos arredores do estádio. Mesmo com uma reunião feita na manhã desta sexta-feira, o planejamento entre os tabalhadores foi mantido.
Alegando comida estragada, falta de segurança no trabalho e falta dos benefícios solicitados, os funcionários aguardam resposta do consórcio formado pelas empresas Delta/Odebrecht/Andrade Gutierrez
"O consórcio nos ignorou. Deu entrada no Tribunal e não quis papo conosco. Estaremos lá na segunda-feira, e um dia depois faremos uma nova assembleia. Estamos otimistas quanto ao resultado, pois só exigimos os nossos direitos", destacou o diretor sindical dos trabalhadores de indústria na construção pesada, Sérgio Luiz Silva da Fonseca.
Na próxima segunda-feira, já está marcada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), às 13h (de Brasília), uma audiência entre os líderes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp) e os representantes do consórcio responsável pela obra.
"Não queremos fazer baderna, nem ofender ninguém. O trabalhador não quer nada além daquilo que foi combinado. O que pedimos é a extensão do plano de saúde, uma melhor cesta básica e a troca do fornecedor da comida que é oferecida", destacou Sérgio.