CGU abre mais 4 processos por irregularidades nos Transportes

 

Politica - 22/07/2011 - 19:48:17

 

CGU abre mais 4 processos por irregularidades nos Transportes

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Entre as novas investigações do CGU estão os contratos assinados entre 2006 e 2011 pela construtora Araújo, cuja dona é a mulher do diretor-executivo afastado do Dnit, José Sadok.

Entre as novas investigações do CGU estão os contratos assinados entre 2006 e 2011 pela construtora Araújo, cuja dona é a mulher do diretor-executivo afastado do Dnit, José Sadok.

A Controladoria-Geral da União (CGU) informou na quinta-feira, 21, ter instaurado quatro novos processos de investigação para apurar supostas irregularidades e denúncias de superfaturamento em obras vinculadas ao Ministério dos Transportes. Ao todo, estão em curso sete sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares (PAD) envolvendo as suspeitas na pasta atualmente comandada pelo ministro Paulo Sérgio Passos e em órgãos subordinados a ele, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Antes da crise e das suspeitas de obras irregulares e suposta cobrança de propina de empreiteiras, que culminaram com o afastamento de diversos funcionários e com a exoneração do então ministro Alfredo Nascimento, a CGU apurava possíveis irregularidades por meio de 18 sindicâncias e PADs.

Entre as novas investigações do CGU estão os contratos assinados entre 2006 e 2011 pela construtora Araújo, cuja dona é a mulher do diretor-executivo afastado do Dnit, José Sadok. As suspeitas são de que a construtora Araújo Ltda assinou contratos que somam pelo menos R$ 18 milhões para tocar obras em rodovias federais entre 2006 e 2011, todas vinculadas a convênios com o órgão.

Os outros alvos da CGU são as supostas irregularidades em licitações com eventual envolvimento do servidor Marcelino Augusto Santos Rosa, o possível superfaturamento em obras rodoviárias com uso do chamado jogo de planilhas, o suposto envolvimento do coordenador de Construções Rodoviárias do Dnit, Luiz Munhoz Prosel, e ainda a execução de serviços de pesagem de cargas sem cobertura contratual, pela empresa Engespro, envolvendo suposta participação do ex-coordenador geral de Operações Rodoviárias do Dnit, Luiz Cláudio Varejão.

A queda do ministro dos Transportes
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República teriam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto. Mesmo sem cargo na estrutura federal, ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo. Pelo menos dois assessores diretos do então ministro, Alfredo Nascimento (PR), foram afastados dos cargos. Também deixaram suas funções o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, e o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves.

O PR emitiu nota negando a participação no suposto esquema e prometendo ingressar com uma medida judicial contra a revista. Nascimento, que também negou as denúncias de conivência com as irregularidades, abriu uma sindicância interna no ministério e pediu que a Controladoria-Geral da República (CGU) fizesse uma auditoria nos contratos em questão. Assim, a CGU iniciou "um trabalho de análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias".

Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos do filho do ministro, Gustavo. Diante de mais acusações e da ameaça de instalação de uma CPI, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente.

Entre as novas investigações do CGU estão os contratos assinados entre 2006 e 2011 pela construtora Araújo, cuja dona é a mulher do diretor-executivo afastado do Dnit, José Sadok.

Entre as novas investigações do CGU estão os contratos assinados entre 2006 e 2011 pela construtora Araújo, cuja dona é a mulher do diretor-executivo afastado do Dnit, José Sadok.

Entre as novas investigações do CGU estão os contratos assinados entre 2006 e 2011 pela construtora Araújo, cuja dona é a mulher do diretor-executivo afastado do Dnit, José Sadok.

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