TSE precisa de 6 meses para organizar referendo, diz Lewandowski

 

Politica - 14/04/2011 - 21:01:06

 

TSE precisa de 6 meses para organizar referendo, diz Lewandowski

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Lewandowski admite possibilidade de consulta popular sobre armas

Lewandowski admite possibilidade de consulta popular sobre armas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quarta-feira ser favorável à realização de quantas consultas forem necessárias para esclarecer determinado assunto, desde que haja fatos novos que motivem a medida. "A democracia permite que se façam tantas consultas quanto forem necessárias desde que haja fato novo. Consulta popular não faz coisa julgada. Agora, precisa ver qual a justificativa que o Congresso vai apresentar", disse.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) havia promovido a ideia de criar um plebiscito sobre a comercialização de armas no País. O ministro disse acreditar que o massacre do Realengo, em que 12 adolescentes morreram na semana passada, tenha gerado os fatos novos a serem analisados pela sociedade. "Acredito que o episódio do Realengo pode ter gerado fatos novos que não foram cogitados e que permitem, em tese, que a população seja novamente convocada para se manifestar sobre o tema", disse.

O magistrado afirmou que, caso se decida pelo plebiscito, o tribunal precisa de pelo menos seis meses para preparar a consulta popular. "O ideal é que acontecesse no dia 15 de novembro", disse o ministro, que também afirmou "ser possível e desejável" que a consulta ocorra junto com o questionamento sobre a reforma política para economizar o valor a ser gasto. Em 2005, o referendo sobre o desarmamento custou R$ 252 milhões.

O ministro disse que o tribunal já se prepara para a futura consulta, estuda sobre a convocação de mesários, instalação de programas e lacração de urnas. Segundo ele, não seria necessário redistribuir as urnas pelo Brasil, pois elas se encontram nos mesmos locais das eleições de 2010. A única medida que não está ao alcance da Justiça Eleitoral é a liberação de verba - que depende de uma dotação orçamentária do Congresso. "Se o Congresso entende que essa é a prioridade, tem que se mobilizar nesse sentido", afirmou.

O ministro também disse que, como cidadão, é a favor da restrição da venda de armas, e que sua posse deve ser limitada a determinadas autoridades. "Fui relator da ação sobre a Lei do Desarmamento e, lá, entendi que ela era constitucional". Sobre a discussão se o voto no plebiscito deve ou não ser obrigatório, o ministro disse não ter opinião formada. No referendo de 2005, o voto foi obrigatório.

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