PMDB não está convencido sobre mínimo e usa o caso para obter mais espaço

 

Politica - 05/01/2011 - 09:41:43

 

PMDB não está convencido sobre mínimo e usa o caso para obter mais espaço

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Disputa por espaço entre PMDB e PT continua em Brasília.

Disputa por espaço entre PMDB e PT continua em Brasília.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou nesta terça-feira que o PMDB não está "convencido" do valor do salário mínimo para 2011, determinado em R$ 540 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de Medida Provisória (MP) em dezembro do ano passado. Segundo Alves, uma reunião com a área econômica do governo está sendo planejada para discutir o assunto. "Queremos essa reunião para convencer ou sermos convencidos dos critérios desse valor que foi decidido. Ainda não temos o valor ideal e isso pode sair dessa reunião com a área econômica", disse.

Antes de deixar o cargo, Lula assinou uma MP para reajustar o salário mínimo de R$ 510 para R$ 540, a partir de 1º de janeiro. Na segunda-feira, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que a intenção do atual governo é que o salário mínimo permaneça em R$ 540.

Ainda segundo o deputado Alves, as prioridades do PMDB para discussão no Congresso neste ano serão a reforma política e a reforma tributária.

Líder do PMDB: decisão do 2° escalão sai após eleição das mesas

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou nesta terça-feira que, a pedido do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), a decisão sobre o segundo escalão do governo federal (agências reguladoras e secretarias executivas dos ministérios) só será feita a partir de fevereiro. Segundo Alves, Temer pediu e contou com o aval da presidente Dilma Rousseff (PT) para que a discussão só seja feita após as eleições das mesas diretoras do Senado e da Câmara.

"O vice-presidente Michel Temer alegou que este não é o melhor momento para discutir o segundo escalão. Isso vai ser deixado para um segundo momento, porque não tem urgência. Quando o diálogo for reaberto, não será feito apenas com o PMDB, mas com toda a base aliada", afirmou o deputado.

Insatisfeitos com o fato de os petistas terem abocanhado a maior parte dos ministérios, cargos que compõem o primeiro escalão do governo Dilma, o PMDB tentará agora recuperar postos-chave e apresentar a lista de reivindicações ao governo.

Diante do impasse na distribuição de cargos Alves chegou a bater boca com o então ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Hoje, o parlamentar minimizou o incidente com o ministro. "Passou (o diálogo ríspido). Que não tenha mais esse tipo de atropelo ou desinformação", disse.

"Um ministro pode chegar até com boa vontade, quer montar sua equipe. É natural que chegue com esse ímpeto. Esse tempo é para governo fazer o levantamento desse mosaico de indicações partidárias. A decisão foi depois da coordenação política, que ia suspender tudo e deixar para fevereiro. O governo quer um tempo para levantar o quadro, quem é quem, indicado por qual partido", disse Alves.

Mais cedo, Temer havia informado que as negociações de cargos do segundo escalão estão suspensas à espera de mais diálogo em busca de um acordo. estão suspensas à espera de mais diálogo em busca de um acordo. "Não haverá uma decisão sem que haja diálogo entre os partidos aliados", disse, depois de acompanhar a cerimônia de posse do peemedebista Wellington Moreira Franco como ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

O novo ministro negou que haja uma crise na disputa por cargos, dizendo que o problema "ainda está no campo da especulação". Ele ressaltou, contudo, que o esforço que os partidos devem fazer agora é para garantir a governabilidade. "Temos agora uma responsabilidade enorme com a população brasileira. Temos que fazer com que o governo avance e, para isso, é preciso tranquilidade e unidade", afirmou. "Sempre haverá divergência, mas precisamos resolver isso pelo entendimento".

Disputa por espaço entre PMDB e PT continua em Brasília.

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