Principais candidatos ao governo paulista debatem na TV Globo

 

Politica - 29/09/2010 - 01:16:15

 

Principais candidatos ao governo paulista debatem na TV Globo

 

Da Redação com G1

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Programa teve cerca de duas horas de duração.Debate foi estruturado em cinco blocos.

Programa teve cerca de duas horas de duração.Debate foi estruturado em cinco blocos.

Especial Eleições 2010

Seis candidatos ao governo de São Paulo participaram na noite desta terça-feira (28) de debate promovido pela TV Globo nos estúdios da emissora no Brooklin, Zona Sul da capital. O encontro durou cerca de duas horas. A mediação foi do jornalista Chico Pinheiro. Participaram do debate os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB), Aloizio Mercadante (PT), Fabio Feldmann (PV), Paulo Bufalo (PSOL), Paulo Skaf (PSB) e Celso Russomanno (PP). O posicionamento dos candidatos foi definido em sorteio. O debate foi dividido em cinco blocos. No primeiro e no terceiro blocos, um sorteio definiu o tema das perguntas. No segundo e quarto blocos, o tema foi livre. Um sorteio definiu o candidato que começou as perguntas em cada bloco. Os tempos foram divididos da seguinte forma: 30 segundos para a pergunta, um minuto e meio para a resposta, 40 segundos de réplica e 40 segundos de tréplica. No último bloco, os candidatos fizeram suas considerações finais. O primeiro tema sorteado foi funcionalismo. Paulo Bufalo fez a pergunta a Geraldo Alckmin. Em seguida, o tucano questionou Paulo Skaf sobre suas propostas na área da habitação. Após a rodada de respostas, foi a vez de Skaf questionar Aloizio Mercadante com relação a emprego, que foi o terceiro tema sorteado. Desenvolvimento econômico foi o assunto seguinte. Aloizio Mercadante perguntou a Celso Russomanno o que ele faria para que São Paulo liderasse o desenvolvimento econômico no país. Depois da resposta, Celso Russomano perguntou a Fabio Feldman o que faria para resolver o problema da segurança. Na última pergunta do bloco, o candidato do PV questionou Bufalo sobre suas propostas na área da saúde. Veja as respostas no vídeo. No segundo bloco, os candidatos puderam fazer perguntas com tema livre. O primeiro a perguntar foi Feldmann, que escolheu Alckmin para responder. Ele questionou o candidato sobre o Código Florestal. Em seguida, Alckmin perguntou a Skaf quais as propostas dele para a agricultura paulista. Depois da rodada de respostas, Skaf questionou Mercadante sobre o pré-sal e o que o candidato faria para aproveitar ao máximo o que a descoberta pode trazer para São Paulo. Na sua vez de perguntar, o petista escolheu Russomanno para comentar sobre o salário e o futuro da polícia de São Paulo. Russomanno perguntou a Bufalo o que ele faria para mudar a saúde pública no estado. Na última pergunta do bloco, Bufalo questionou Feldmann sobre como ele avalia o aprimoramento das legislações sobre o meio ambiente. Veja as respostas no vídeo. No terceiro bloco, o tema voltou a ser sorteado. O primeiro foi desenvolvimento no interior. Russomanno escolheu Alckmin e perguntou a respeito da saída dos jovens do interior de São Paulo à procura de emprego. Com o segundo tema agricultura, Alckmin perguntou qual a proposta Feldmann para a “agricultura de São Paulo, compatibilizando com o meio ambiente”. O terceiro tema foi ação social e Feldmann escolheu Mercadante. Ele citou o Bolsa Família e perguntou qual a proposta do petista para que as famílias que recebem o benefício possam, em algum momento, não depender dos programas sociais. Mercadante precisava fazer uma pergunta sobre saneamento e escolheu Skaf para responder. Ele citou a Sabesp e questionou o candidato sobre a política dele para o saneamento básico. Skaf elaborou uma questão para Bufalo sobre transporte. A pergunta foi qual a prioridade dele em relação aos investimentos que devem ser feitos em estradas. Para finalizar o bloco, Bufalo questionou Russomanno sobre meio ambiente. Ele perguntou qual será a política dele para combater as monoculturas no estado. Paulo Skaf abriu o quarto bloco, que teve tema livre, e questionou Alckmin sobre educação. No quinto bloco, o tucano escolheu Paulo Bufalo para falar acerca do meio ambiente. Depois da réplica e da tréplica, Paulo Bufalo, lembrando o escândalo dos atos secretos no Congresso, perguntou a Mercadante sobre coerência na política. Em seguida, Mercadante questionou Fabio Feldmann sobre o tema da educação, sobre como melhorar a escola pública em São Paulo. Após a rodada de respostas, o candidato do PV escolheu a saúde como tema para questionar Celso Russomanno. Com direito a uma pergunta, o candidato do PP quis saber de Paulo Skaf suas propostas na área da segurança pública. Os candidatos ainda tiveram um minuto cada um para as considerações finais. Alckmin se exalta e pede respeito a Russomanno em debate Em debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, da Rede Globo, nesta terça-feira (28), Geraldo Alckmin (PSDB) se exaltou quando Celso Russomanno, do PP, discutindo o desenvolvimento do Estado, disse que ele "não anda nas cidades pequenas", e que sua descrição da situação do interior paulista parece "Alice, do país das maravilhas". Russomano acrescentou: "os seus números são fantasiosos. Você conhece numeros para chuchu", disse. Alckmin reagiu, em tom mais alto: "respeito é bom", acrescentando que São Paulo cresce acima do PIB brasileiro e que em cidades como Franca, faltam candidatos para atender a oferta de empregos. Em mais uma oportunidade que teve, Mercadante voltou a criticar o fato de Alckmin não questioná-lo nas vezes em que pode escolher a quem fazer perguntas - ele já havia feito a mesma ressalva no segundo bloco. "Geraldo Alckmin teve a terceira oportunidade de perguntar para mim. No segundo turno, não vai ter como fugir do olho no olho. Falar mal de mim no programa eleitoral é fácil", disse. Em seguida, o candidato petista debateu educação com Fabio Feldmann (PV). "A saída é uma escola de qualidade", disse Mercadante, criticando o ensino no governo do Estado. "Como é que a gente pode aceitar que em um Estado como São Paulo que uma criança chegue na 5ª série sem saber ler nem escrever?", questionou, repetindo as críticas que têm feito ao atual governo durante toda sua campanha. Mercadante se queixa de que Alckmin não faz perguntas para ele No segundo bloco do debate entre candidatos ao governo de São Paulo promovido pela Rede Globo nesta terça-feira (28), o candidato do PT, Aloizio Mercadante, repetiu o que já tinha feito em outros debates e afirmou que seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB), não quer discutir "olho no olho" com ele. "Ele teve duas oportunidades de perguntar pra mim e não o fez. Não conseguimos discutir olho a olho. Não temos a oportunidade do debate", queixou-se Mercadante. Depois de Mercadante usar seu tempo para criticar a falta de perguntas de Alckmin, o candidato do PT foi atacado por Paulo Skaf (PSB), que acusou-o de não defender os interesses paulistas no Senado, no momento em que foi discutida a repartição dos recursos do petróleo do pré-sal entre os Estados brasileiros. "Como senador, você não defendeu São Paulo, nem Alckmin como governador. As vantagens estão indo para outros Estados", afirmou Skaf. Na tréplica, o petista disse que trouxe diversos benefícios para São Paulo quando senador. "Infelizmente, o PSDB e o DEM foram contra e pulverizaram os recursos", disse. Após ser questionado por Celso Russomanno (PP) sobre o que pretende fazer para melhorar a saúde, Paulo Bufalo (PSB) criticou a polarização de temas no debate, como a saúde. "Vou me tornar um especialista em saúde, porque eu gostaria de debater sobre educação e parece que temos um bate-bola entre aliados aqui". Perguntado sobre como vê as empresas que desmatam e que continuam ampliando áreas, Fabio Feldmann (PV) ressaltou a participação da elaboração de uma lei ambiental brasileira. "Chegou o tempo que nós temos que elaborar uma nova legislação para complementar a que está aqui. Defendo a licitação sustentável. Que o poder público compre serviços que sejam sustentáveis ambientalmente", afirmou. Sobre meio ambiente, Geraldo Alckmin disse que o Estado tem o segundo projeto de microbacias para repor a mata ciliar. "Sou daqueles que entendem que o desenvolvimento econômico pode ser compatibilizado com o meio ambiente". O tucano também afirmou que "São Paulo foi o primeiro Estado a aprovar uma lei moderna" sobre as mudanças climáticas.  

Programa teve cerca de duas horas de duração.Debate foi estruturado em cinco blocos.

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