Durante o trabalho de colocação de placas em áreas de preservação permanente, realizado pela Seção de Fiscalização e Contenção de Invasão da Secretaria de Habitação e Meio Ambiente (Sehma), foi encontrado um chiqueiro clandestino com 35 porcos. A ação ocorreu na última quarta-feira (20), na Rua D, no loteamento Jardim Marília, Bairro Vila Sônia. O dono terá cinco dias para tirar os animais do local, caso contrário receberá multa.
De acordo com o chefe de Seção da Sehma, André Magalhães Peres, o chiqueiro onde os animais eram criados não oferecia o mínimo de estrutura. “Estávamos colocando as placas para sinalizar as áreas de preservação permanente, quando nos deparamos com esses porcos cuidados de forma precária”, explicou.
“No ato contatamos a Zoonose, que enviou uma veterinária e constatou a precariedade do chiqueiro. Agora o dono terá cinco dias úteis para remover os animais para outro local, em melhores condições, caso contrário os bichos serão levados para o abate sanitário”, explicou Peres. Segundo ele, os porcos eram criados com finalidade comercial.
Saúde – Quando armazenada e consumida de forma inadequada a carne de porco pode causar algumas doenças, dentre elas está tênia ou solitária (pseudophilidae e ciclophylidae). Pertencente à classe Cestona, taenia solium e a taenia saginata são as mais conhecidas por parasitarem o intestino delgado do homem.
Os seus hospedeiros intermediários são o porco, no caso da taenia solium, o boi, no caso da taenia saginata, e os peixes, no caso do diphyllobothrium latum. Além de ser o hospedeiro definitivo, quando tem o lúmen do intestino parasitado, (de forma quase sempre benigna) causando a doença teníase, o homem também pode se tornar hospedeiro intermediário, sendo acometido por uma doença mais grave, a cisticercose, somente determinada pela taenia solium.