Especial Eleições 2010
Durante coletiva de imprensa no final da tarde desta segunda-feira (19), o presidente do PSDB e coordenador da campanha do candidato à presidência José Serra, Sergio Guerra, proferiu inúmeros ataques ao PT, chamou as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) de "sócio incômodo do PT" (sic) e disse que seu partido "não frenquenta o subtarrâneo da política".
No pronunciamento, Guerra endossou as afirmações do deputado Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice na chapa presidencial encabeçada por José Serra, quanto ao envolvimento dos petistas com as Farc, mas desconversou quando a pergunta era o objetivo da representação do PT junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria Geral da República (PRG) anunciada mais cedo. "Não temos a menor preocupação com o que disse Indio", afirmou Guerra para depois enaltecer o candidato a vice.
O presidente tucano ressaltou que Indio não fez as acusações por orientação de alguém do partido e endossou o coro encabeçado por Serra, de que Dilma seria produto de marketing "feito também com uso da máquina estatal". "Temos candidatos com projeto e eles têm uma fraude", criticou.
O convite feito a Alvaro Dias e a Eduardo Jorge para participar da coletiva teve o intuito, segundo tucanos, de diminuir as repercussões negativas relacionadas às declarações de Indio. Na ocasião, Dias trouxe à tona novamente o Caso Lina Vieira e disse que o PSDB entrará com uma representação junto à Procuradoria Geral da República pedindo a investigação da existência de imagens que comprovem com a ex-secretária da Receita Federal com a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Já Eduardo Jorge prestou seu depoimento enquanto "vítima" da quebra de sigilo fiscal pela Receita Federal. O vice presidente do PSDB disse ter requerido ao órgão os altos da sindicância embora tenham dito que ele tem direito ao acesso.