Cerca de 200 manifestantes protestaram nesta sexta-feira na Avenida Paulista, coração financeiro de São Paulo, contra o ataque do Exército de Israel à frota com ajuda humanitária à Faixa de Gaza, que deixou 9 mortos e dezenas de feridos.
A manifestação contou com a participação de acadêmicos, membros de organizações de apoio à Autoridade Nacional Palestina (ANP), de partidos políticos e de representantes da comunidade palestina em São Paulo.
Os ativistas se concentraram no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Durante o protesto, os participantes exibiram bandeiras da Palestina, cartazes com mensagens contra Israel, fotos de genocídios e associaram símbolos judaicos a outros de origem nazista.
Os líderes da manifestação distribuíram panfletos com mensagens a favor da causa palestina. Durante um momento do protesto, que durou cerca de três horas, os membros da comunidade palestina se aglomeraram na entrada do Masp para rezar pelos mortos do ataque.
Pelo menos nove ativistas de direitos humanos morreram durante o ataque, realizado na madrugada da última segunda-feira por militares israelenses. Segundo diversas fontes, cerca de 38 ativistas internacionais e cinco soldados israelenses ficaram feridos na ação.
