Jornal quer atacar entidade, diz UNE sobre denúncias

 

Nacional - 01/12/2009 - 06:41:21

 

Jornal quer atacar entidade, diz UNE sobre denúncias

 

Da Redação com Agência Estado

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A União Nacional do Estudante (UNE) emitiu uma nota nessa terça-feira na qual rebate as denúncias sobre fraudes em convênios com o Ministério da Cultura, segundo reportagem publicada pelo jornal Estado de S.Paulo desse domingo. "Se houvesse interesse do jornal em apurar os fatos, e não somente atacar a entidade, um simples pedido de esclarecimento teria impedido o jornal de cometer um erro tão grave, que contribui para uma deliberada tentativa de macular o nome da União Nacional dos Estudantes", afirma trecho do comunicado.

Segundo a matéria, a entidade estudantil é suspeita de ter fraudado pelo menos nove convênios com o Ministério da Cultura, no valor de R$ 2,9 milhões. Para aprovar a verba para o Congresso Nacional da entidade, de R$ 342 mil, a UNE teria apresentado documentos de uma empresa de segurança fantasma. A entidade deveria ter entregado extratos bancários e notas fiscais para comprovar os gastos feitos com o dinheiro público em 60 dias ou devolver o dinheiro em 30 dias, mas não teria feito nem um nem outro. O presidente da UNE, Augusto Chagas, não desmentiu a existência de irregularidades, mas negou que tenha havido má-fé por parte da entidade.

Segundo a UNE, a empresa MVG teria oferecido apenas os orçamentos para a prestação de serviços de segurança para o Congresso da UNE, mas não teria sido contratada para o serviço. A MVG teria prestado os serviços de segurança e limpeza na Bienal de Arte e Cultura da UNE.

"A empresa MVG foi contratada para prestar serviços de limpeza e segurança na Bienal de Arte e Cultura da UNE, no stand do projeto Sempre Jovem e Sexagenária. A Bienal, ocorrida entre 20 e 25 de janeiro de 2009, contou com a participação de 10 mil estudantes e foi realizada na cidade de Salvador, o que explica a contratação de uma empresa do estado da Bahia", diz trecho da nota.

Segundo a entidade, não será tolerado "que o poder econômico dos grandes monopólios midiáticos seja utilizado para caluniá-la. O departamento jurídico da entidade estuda as medidas judiciais cabíveis", finaliza o comunicado.

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