O mecânico Wagner de Jesus Montanari depôs no início desta tarde no 3º Distrito Policial de Santo André, na região do Grande ABC Paulista. Na saída da delegacia, conversou rapidamente com a reportagem e disse que "ainda é cedo para dizer qualquer coisa" sobre a explosão de uma casa de fogos de artifício que ocorre semana passada na cidade. "Ainda estou viajando, eu acho, não dá para sentir nada", disse ao ser questionado sobre os sentimentos após a explosão.
O acidente deixou duas pessoas mortas e 12 feridas. A Defesa Civil também interditou diversos imóveis vizinhos ao local da explosão, que destruiu edificações por quase um quarteirão.
O mecânico perdeu a casa onde morava. Em seu depoimento, ele teria relatado o pouco que se lembra do momento em que duas casas ficaram completamente destruídas e cinco comprometidas.
O comerciante Sandro Castelani, dono da loja de fogos de artifício que explodiu na última quinta-feira em Santo André (SP), se apresentou à polícia nesta segunda-feira. Em entrevista ao Jornal Nacional, um sobrinho de Castelani, Luciano Fernandes, afirmou que a explosão deve ter sido causada pelo fato de o tio ter tentado arrumar uma antena de TV, o que pode ter provocado uma faísca em tomada ou computador no local.
Em reunião realizada na noite de sexta-feira foi decidido que o Fundo Social de Solidariedade de Santo André entrará em contato com apoiadores (entidades, sindicatos, empresários e voluntários) para ajudar as famílias atingidas com a explosão a reconstruir os imóveis destruídos e danificados.