O Consumidor pode questionar as cobranças abusivas?

 

Nacional - 20/08/2009 - 16:31:39

 

O Consumidor pode questionar as cobranças abusivas?

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Mais uma vez a Associação Brasileira do Consumidor – ABC foi convocada pela Rádio Justiça, do Supremo Tribunal Federal, para esclarecer sobre os direitos do consumidor em face das cobranças ilegais e abusivas cometidas pelo sistema bancário.  A entrevista aconteceu no dia 12/08/2009 e  teve duração de doze minutos.

Na entrevista à Rádio Justiça do STF  o presidente a ABC - Marcelo Segredo - apresentou casos reais de verdadeiros crimes contra o consumo, tais como a falta de transparência nos contratos bancário, omissão de documentos, e cobranças abusivas.

Muitos consumidores chegam a perder bens como carros e imóveis indevidamente, pois os juros cobrados (comissão de permanência, juros moratórios e multa) quando se está em atraso com a prestação em 80% dos casos é totalmente desproporcional ao que foi contratado, e sendo assim apodera-se de um bem do consumidor.A prática  é ilegal.

Financiamento de veículo – Campeão de irregularidades

Os erros mais absurdos são encontrados nos financiamentos de veículos. A maioria dos contratos apresentam erros já na prestação inicial: além de cobrarem ilegalmente a TAC, Tarifa de Boleto, Tabela de Retorno, e agora a novata e ilegal “Tarifa de Avaliação”.   Somente com a exclusão desses itens o valor da prestação chega a ser reduzido em torno de 30%.

Renegociações – um passo para o precipício

As renegociações oferecidas pelos bancos para os devedores de cheque especial e cartão de crédito também foram alvo da entrevista.  As propostas oferecidas são preocupantes.  Na primeira semana de agosto a ABC recebeu uma consumidora que devia R$ 2.200,00 em seu cheque especial. O banco lhe ofereceu um “Acordo” para pagamento em 36(trinta e seis) prestações de R$ 215,00 e a dívida se transformaria em R$ 7.740,00.  Caso o consumidor atrase o pagamento de uma única prestação, o banco considera como quebra de acordo.  Ou seja; o consumidor agora já passa a dever  R$ 7.740,00

Desemprego, Descontrole ou redução salarial

Os consumidores que perderam emprego ou tiveram redução salarial, ou ainda aqueles que simplesmente se descontrolaram financeiramente, podem e devem recorrer ao judiciário para reduzir o valor das dívidas inchadas de juros indevidos e calculadas de forma errada.   

Marcelo Segredo comenta : "Se os bancos fossem mais sensatos, seriam mais flexíveis nas cobranças e assim diminuiriam a inadimplência. Afinal, ninguém quer ficar devendo".

Em Defesa do Consumidor

Para quem está se endividando, vale lembrar que é possível recorrer à Justiça, já que existem legislação e procedimentos que defendem o consumidor. O mesmo se aplica a quem sentir-se coagido a qualquer momento.

A  Associação Brasileira do Consumidor - ABC - existente há 09 anos, atende e orienta gratuitamente a todas as pessoas que sentem-se lesadas por quaisquer empresas.

Associação Brasileira do Consumidor – ABC  - http://www.ongabc.org.br 

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