Das 2 mil pessoas que reuniu em 28 de junho de 1997 às 3,4 milhões de 2008 - segundo maior público registrado pela organização, que perde apenas para os 3,5 milhões de 2007 - a Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT) virou um evento cultural e turístico da cidade de São Paulo.
Segundo a Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), desde a primeira edição os participantes promoviam a cidadania e a auto-estima da comunidade homossexual. O evento foi crescendo e deu origem ao Mês do Orgulho LGBT, que agrega debates, feira cultural, premiações, além da própria parada.
A APOGLBT divide a história do evento em três momentos: de 1997 a 1999, quando a parada era voltada à visibilidade LGBT; de 2000 a 2002, quando passou de 500 mil participantes e tenta desenvolver a idéia do respeito à diversidade; a partir de 2003, quando começa a receber mais de 1 milhão de participantes e - em 2004 -, a ser considerada o maior evento do gênero no mundo.
Quem quiser aproveitar os eventos que antecedem a Parada Gay 2009, que acontece no domingo, pode curtir a Feira Cultural LGBT, que ocorre hoje até as 22h no Vale do Anhangabaú. No sábado é a vez do Gay Day no Playcenter, que fica na rua José Gomes Falcão, 20, Barra Funda, e da Marcha Lésbica "Não se Cale! Ser Lésbica é um direito!", a partir das 13h na avenida Paulista (concentração em frente à Praça Oswaldo Cruz).
