A Air France informou nesta quarta-feira que a lista de passageiros que estavam no avião Airbus do vôo AF 447 pode não ser divulgada hoje, conforme previsto na terça-feira pela empresa. Segundo a companhia aérea, estão ocorrendo problemas para entrar em contato com algumas famílias.
O advogado Marco Túlio, parente de um dos passageiros, afirmou que alguns familiares pediram para acompanhar de perto as buscas. O advogado afirmou que uma prima do comissário de bordo brasileiro Lucas Gagliano Jucá, que estava a bordo do vôo, tenta negociar com a Air France uma viagem para Recife para acompanhar as buscas.
Segundo Túlio, há uma sala dentro do hotel Windsor com computador e TV para que os parentes possam tomar conhecimento de todas as notícias. O advogado disse também que quase nenhuma família tem esperança de que sejam encontrados sobreviventes.
O acidente
O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro no domingo (31), às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília).
De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o vôo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal.
Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.
A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília).
