Produção industrial tem maior queda desde 1996, diz IBGE

 

Economia - 02/06/2009 - 01:53:40

 

Produção industrial tem maior queda desde 1996, diz IBGE

 

Da Redação com Reuters

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A produção industrial brasileira acumula nos últimos 12 meses, terminados em abril, queda de 3,9%, sua marca mais baixa desde junho de 1996 (quando caiu 4%), divulgou nesta segunda-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em abril, já descontadas as influências sazonais, a produção industrial avançou 1,1% frente a março, quarta taxa positiva no ano. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o setor recuou 14,8% e, no primeiro quadrimestre do ano, a redução ficou em 14,7%.

O crescimento na comparação mês a mês foi puxado pela atividade de bens duráveis, com destaque para veículos. O ritmo de expansão, contudo, foi um pouco inferior ao esperado pelo mercado.

"Além da elevada base de comparação, vale ressaltar a influência do menor número de dias úteis em abril de 2009 (20) frente abril de 2008 (21)", afirmou o IBGE em nota.

Na comparação mensal, a atividade aumentou em 16 dos 27 setores pesquisados, com destaque para veículos automotores (3,3%), metalurgia básica (5,1%) e borracha e plástico (6,7%).

Entre as categorias de uso, em abril ante março todas tiveram alta: bens de consumo duráveis (2,7%), bens de capital (2,6%), bens intermediários (1,1%) edbens e consumo semi e não duráveis (0,3%).

Em relação a abril, 24 dos 27 setores tiveram queda da atividade. Os principais foram veículos automotores (-24,8%) e máquinas e equipamentos (-32,3%).

Entre as categorias, o destaque negativo ficou com os bens de capital, cuja produção despencou 29,3%, a maior queda desde março de 1996.

A atividade de bens de consumo duráveis declinou 21,6% sobre abril de 2008; a de bens intermediários caiu 15,5%; e a de bens de consumo semi e não duráveis recuou 4,2%.

O IBGE acrescentou que o dado de março foi revisto de alta preliminar de 0,7% para 0,9% ante fevereiro.

A produção industrial acumulou retração de 14,7% entre janeiro e abril, a maior queda da série histórica para esse período.

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