A China e a Coréia do Sul proibiram nesta segunda a importação de carne de porco e outros produtos suínos do México e de localidades do Estados Unidos (Texas, Kansas e Califórnia). Pequim anunciou ainda que serão destruídas e apreendidas todas as cargas que saírem desses países a partir de hoje e inclusive que transitarem pela China.
Os sites do Ministério da Agricultura e a Administração Geral de Supervisão de Qualidade e Quarentena advertem que a carne e produtos originais do México e dos EUA que tiverem saído para a China antes de ontem serão submetidos à eventual detecção do vírus no momento da chegada.
Oficialmente, não foi registrado nenhum caso de gripe suína na China, mas as autoridades expressaram sua decisão de fortalecer a prevenção e aconselharam que os cidadãos chineses que tiverem eventuais viagens ao México ou aos EUA evitem contato com porcos e consumam carne suína apenas bem cozida.
Segundo as autoridades chinesas, não existe uma vacina para evitar a infecção, mas o contágio do vírus, que pode ser detectado, pode ser prevenido e controlado.
O ministro da Saúde do México, José Ángel Córdova, cifrou em 103 o número de mortes suspeitas de terem sido causadas pelo foco de gripe suína que afeta o país, pelo qual foram hospitalizadas 1,614 mil pessoas, 60% das quais receberam alta.
Cerca de 400 pacientes permanecem internados em diferentes hospitais do México e de alguns estados do interior do país.
Além disso, as autoridades sanitárias dos EUA confirmaram 20 doentes e declararam "emergência de saúde publica" no país, o que permite que todas as administrações, locais e estaduais, comecem a se preparar para uma epidemia em massa e liberar milhões de doses de remédios antivirais.