Depois de re-estruturar a linha de produção da sua fábrica paranaense — onde também é fabricada a picape Frontier —, a Nissan passou a produzir o Livina a pleno vapor. A previsão de vendas do modelo para este ano, de abril a dezembro, é de 7 200 unidades. Ou seja, em média 800 carros por mês.
A previsão otimista vem do chefe do projeto global do Livina, Yosuke Iwasa, que fica baseado na matriz da empresa no Japão e participou via vídeo conferência da apresentação do carro para a imprensa: "O monovolume é uma oportunidade para nós, e acreditamos que o Livina seja um bom produto destinado às jovens famílias". Além do Brasil, o Livina também é produzido e comercializado na China, Indonésia, Vietnã, Taiwan, África do Sul, Malásia e Filipinas. Juntando as vendas desses sete países, o Livina soma 100 000 unidades.
Com bom espaço para até cinco pessoas, preço competitivo e um pacote de equipamentos de série atraente, sua proposta é a de ser um veículo familiar, que agrade a todos em casa, desde o pai até o filho jovem que pede o carro emprestado para sair com os amigos. Afinal, o conforto é o primeiro passo para garantir a diversão da moçada no passeio do final de semana. A plataforma do Livina é a mesma do Tiida, e a minivan é agradável de dirigir e conta com um bom acerto de suspensão para nossas condições de rodagem.
A começar pelo acabamento, que pode ser encontrado em dois níveis. O primeiro na versão de entrada, denominada simplesmente Livina. A segunda é a SL, versão top de linha, que por ser mais sofisticada, tem um nível de equipamentos mais completo. As duas versões possuem dois tipos de motores: 1.6 e 1.8, ambos com 16 válvulas e bicombustíveis. Também são dois os tipos de câmbio: manual e automático.
O carro de entrada já vem com ar-condicionado, direção elétrica com ajuste de altura, airbag para o motorista, vidros, travas e retrovisores elétricos, imobilizador do motor e banco traseiro rebatível. A mais, a versão SL traz duplo airbag, freios ABS com EBD, bancos de veludo e volante de couro, rádio CD Player com MP3 e entrada para iPod, roda de liga leve de 15", banco traseiro bipartido, faróis de neblina, alarme Keyless e travamento automático das portas.
A versão avaliada pelo portal Carro Online foi a mais completa, a SL 1.8 automática, que representará 20% do mix de vendas. Nosso primeiro contato com o modelo se deu durante uma viagem entre Curitiba (PR) e São Paulo (SP), onde o Livina mostrou-se um bom companheiro de viagem.
Na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), o motor 1.8 16V (o mesmo da família Tiida e Sentra) teve funcionamento suave e proporcionou respostas rápidas durante as ultrapassagens. Graças aos 90% do torque alcançado a partir de 2 400 rpm. O câmbio automático de 4 marchas, com overdrive, manteve a velocidade de cruzeiro estável mesmo durante a subida. A estabilidade direcional é outro ponto forte do carro, garantido pelo mesmo acerto de suspensão encontrado no Tiida além do sistema elétrico variável de direção (EPS), que transmite firmeza em altas velocidades. Esse, realmente, é um bom brasileiro.
Versões
Livina 1.6 16V manual = R$ 46 690
Livina SL 1.6 16V manual = R$ 51 490
Livina 1.8 16V automático = R$ 50 690
Livina SL 1.8 16V automático = R$ 56 690
